Warning: Use of undefined constant REQUEST_URI - assumed 'REQUEST_URI' (this will throw an Error in a future version of PHP) in /home/agsete/www/sites/intedor/wp-content/themes/healthflex-child/functions.php on line 73 Geriatria e Dor – INTEDOR
A população mundial está envelhecendo. Em 2000 existiam 400 milhões idosos e em 2050 o número aumentará para 1,5 bilhões, correspondendo a 20% da população mundial. No Brasil o cenário não é diferente. Em 2010 o número de idosos correspondia a 10,7% da nossa população total, em 2025 será em torno de 15,6% e em 2050 serão aproximadamente 38 milhões de idosos brasileiros, o que colocará o Brasil como sendo o 62 maior país no mundo em termos de população idosa.
Com o envelhecimento populacional, aumenta-se o número de doenças crônico-degenerativas que são as principais causas de dor nos idosos. Dentre elas as mais comuns são: câncer, doenças osteoarticulares, doenças musculoesqueléticas, sequelas neurológicas e osteoporose com suas consequências.
A frequência da dor em idosos é bem elevada, variando de 20 a 50% naqueles provenientes da comunidade e de 45 a 80% em pacientes institucionalizados. Sabemos que a dor no idoso é pouco diagnosticada e pouco tratada. Mais de 50% não recebem o controle adequado da dor e mais de 25% morrem sem obter controle adequado.
Quando não bem tratada, a dor pode levar a piora funcional, depressão, ansiedade, desesperança, distúrbio do sono, isolamento social, desejo de morte e suicídio, elevado custo com serviços de saúde e pior qualidade de vida.
Durante o envelhecimento o corpo sofre diversas alterações relacionadas com a mudança do metabolismo corporal que quando somadas às doenças preexistentes aumentam o risco de efeitos colaterais e repostas inadequadas a terapia usualmente implementada para os adultos. Com isso, o acompanhamento e tratamento da dor na população acima dos 60 anos deve ser realizado pelo médico geriatra, juntamente com uma equipe multidisciplinar especializada. O geriatra poderá diagnosticar e tratar doenças associadas, assim como acompanhar a resposta às terapias utilizadas para a dor, reduzindo efeitos colaterais e melhorando a qualidade de vida dos idosos.